Saturday, June 27, 2015

RELÓGIO DO SOL: UM PATRIMÔNIO A SER PRESERVADO ( parte 1 )

              Desde os tempos mais remotos a Horologia (do grego: hora – tempo; logos – contar) – a arte de medir o tempo – sempre foi realizada por intermédio de relógios.
O primeiro relógio usado pelo homem foi o próprio Sol, uma vez que ele se “levanta” e se “deita” com certa regularidade. Assim, o homem primitivo trabalhava com a luz do Sol e parava de trabalhar com o escurecer. O relógio do sol é o mais antigo objeto usado pelo homem para medir o tempo. Funciona observando-se a mudança de posição e cumprimento das sombras projetadas pelo sol nos diferentes períodos do dia. Os primeiros relógios datam de 3.500 anos a.C. Era formado por apenas um pilar chamado gnomon e mostravam as duas metades do dia. Com o passar do tempo o homem foi evoluindo também nos seus conhecimentos e foram adicionadas escalas de medidas em volta da coluna – gnomon, para que pudessem dividir os dias em períodos mais curtos. A primeira evidência de divisão do tempo em partes iguais data de 1.500 a.C. Os relógios solar, muito embora marquem as horas aproximadamente às dos relógios mecânicos, raramente coincidem com estes, visto que assinalam as horas correspondentes ao meio dia solar verdadeiro.

O seu funcionamento é bem simples pois baseia- se na mudança da sombra de um objeto em função da variação da posição do sol em função da terra ao longo do dia, apesar da grande importância que teve na antiguidade hoje acaba sendo usado apenas como objeto de decoração ou instrumento de estudo, mas continua tendo grande importância nos aspectos histórico e cultural.

Monday, April 27, 2015

O FUTURO COMEÇA PELA EDUCAÇÃO




Como faço para garantir o meu futuro? Começo pela educação

Aqui em casa educação é uma prioridade,
Educação é vida para a vida transformar
A educação é um caminho ou ponte
Para o bem viver e o bem amar.

Com educação se consegue muita coisa
Com educação só se tem a ganhar
Consegue-se saúde porque mune do saber
Pra muito tipo de doença evitar.

Consegue-se Paz porque se aprende a respeitar
E respeito é baldrame para a convivência
Consegue-se emprego porque sabe
Que para viver tem que trabalhar.

Trabalhando o dinheiro vai ganhar
Dinheiro tem que saber usar
De forma consciente, evitando o desperdício
Poupando e produzindo pouco lixo
Pra natureza ajudar a preservar.

Porque se todo dinheiro gastar
É como diz o dito popular
De onde tira que não se bota
Um dia pode acabar

E se o dinheiro faltar?
Se faltar passa a se aperrear
Aqui em asa cada um tem sua poupança
Desde cedo é preciso economizar.

O dinheiro que se aplica em educação
Seja Inclusiva, Corporativa, no Campo, Ambiental
Política, para o Trânsito, Tecnológica, Profissional.
Em curso sequencial, acadêmico, presencial...

Curso livre, semi presencial ou virtual
Não é gasto, é investimento
Porque ele retorna em forma de conhecimento
Em trabalho, lazer, bem viver e bem amar.

Eu como cidadã aos filhos devo ensinar
Desde pequeno a tudo respeitar
Estudar e aprender poupar
Como ingresso pro bem viver e bem amar.

Sunday, September 21, 2014

“ Dia dedicado ao professor e a professora”

“ Dia dedicado ao professor e a professora”

Este pensamento de veio à mente antes da meia noite de ontem. Minha mãe era a primeira pessoa a acordar-me com um cartão bem criativo, escrito com mãos trêmulas e carinhosas. Hoje ela não está presente fisicamente, mas está em todos os momentos em minha mente.
Quando eu era criança vivia brincando de escola. Entre os passa tempos preferidos estava desenhar, pintar e escrever cartas. Longas. Geralmente em papel pautado , de um lado e do outro. E quando aprendi a palavra “antecipadamente”. Que palavra linda. Tinha que falar e escrever, é claro. E eu escrevia. Como morava distante dos meus pais, aproveitava para escrever as palavras “bonitas” que ia aprendendo.
- Que menina sabida!
Mamãe e papai ficavam cheios de orgulho da filha que pra eles, era a mais "sabida". Durante as férias, à noite o papai reunia os vizinhos para debulharem o milho, ou o feijão e era uma festa. Muita alegria. Contação de histórias, estórias, causos e leitura de cordéis. Adivinha quem era que lia os cordéis? E eu era capaz de dizer de cor, mas não ousava, para não decepcionar papai e mamãe, que bonito mesmo era ver a pessoa lendo. “A História da Princesa da Pedra Fina”, “O Pavão Misterioso”, “A Princesa Teodora”. Eu me deliciava.
Hoje, 31 anos de educadora. Não consigo ver-me em outra área que não seja “educação”. Ser professora sempre foi o meu sonho. Entendo agora de onde vem esta minha vocação. Tá no sangue, da veia espiritual. Herdei da minha mãe o dom e do meu pai o incentivo.
Gratidão. Este é o sentimento para descrever o que devo aos meus pais. Minha homenagem a eles, principalmente a ela, minha mãe. A grande professora, educadora que por onde passava conquistava amigos, compadres, comadres e um vasto número de afilhados de Batismo, de Crisma e de Fogueira. Minha primeira Mestra na vida da vida. D. Luzeira que tanto se orgulhava de ser professora, o mundo hoje mudou muito e não existe mais aquele carinho tão merecido para com os mestres. São tratados com descaso, sem respeito... Mudaram as Leis, mudaram as concepções, esqueceram os valores. Como seria outrora ou hoje já não são tão lindas as salas, mas certamente tem sempre um “professor” que luta, que batalha, que não desiste. Não desiste de educar. Sempre será igual em qualquer tempo, o amor pela profissão-doação. Ser professor é acima de tudo ser um aprendedor. Gostar de aprender com os alunos, com a sociedade, com os livros, com a vida.
Obrigada a você PROFESSOR/PROFESSORA que está sempre pronta a perdoar, a recomeçar, a explicar de novo, a iniciar um projeto, a imaginar como fará amanhã para que seja bem melhor. Meu carinho bem especial a todos os professores e professoras, especialmente a minha mãe, D. Luzeira, professora inesquecível.
Deus abençoe a todos e todas.

O quê?, Porquê?, Quando?, Como?, Onde?, e Quem?

Estudando sobre Rudyard Kipling, em uma de suas falas ele diz: "Tenho seis regras que me ensinaram tudo o que sei: O quê?, Porquê?, Quando?, Como?, Onde? e Quem?

Tem alguma relação com planejamento Educacional? Claro!! Em um Planejamento qualquer, para se atingir a meta é necessário que sejam determinado estes cinco elementos: O quê?, Porquê?, Quando?, Como?, Onde?, e Quem?

Reflexão do Leonardo Boff

 Recebi do querido Frei Antônio Carlos o texto que transcrevo abaixo. Uma reflexão do Leonardo Boff. Vale a pena ler e refletir.
 
       O tema dos direitos humanos é uma constante em todas as agendas. Há momentos em que se torna um clamor universal como atualmente com a criação do Estado Islâmico que comete sistemático genocídio das minorias. Por que não conseguimos fazer valer efetivamente os direitos não só humanos mas também os da natureza?  Onde reside  o impasse fundamental?
         A Carta da ONU de 1948  confia ao Estado a obrigação de criar as condições concretas para que os direitos possam ser realizados para todos. Ocorre que o tipo de Estado dominante é um Estado classista. Como tal é perpassado pelas desigualdades que as classes sociais originam. Concretamente: a ideologia política deste Estado é neoliberalismo que se expressa pela democracia representativa e pela exaltação dos valores do indivíduo; a economia é capitalista que operou a “Grande Transformação”, substituindo  a economia de mercado pela sociedade de mercado para a qual tudo vira mercadoria. Por ser capitalista vigora a hegemonia da propriedade privada, o mercado livre e a lógica da concorrência. Esse Estado é controlado pelos grandes conglomerados que hegemonizam  o poder econômico, político e ideológico.  Em grande parte é privatizado por eles. Usam o Estado para a garantia de seus privilégios e não dos direitos de todos.  Atender os direitos sociais a todos seria contraditório com sua lógica interna.
A solução que as classes subalternas encontraram para enfrentar essa contradição  foi de elas mesmas se organizarem e criarem as condições para seus direitos. Assim surgiram os vários movimentos sociais e populares por terra, por teto, por saúde, por escola, pelos negros, índios e mulheres marginalizadas, por igualdade de gênero, por  respeito do direito das minorias etc. É mais que uma luta pelos direitos; é uma luta política para a transformação do tipo de sociedade e do tipo de Estado vigentes porque com eles seus direitos nunca irão ser reconhecidos. Portanto, a alternativa  à democracia reduzida, é a democracia social, participativa, de baixo para cima, na qual todos possam caber. O Estado que representa esse tipo de democracia enriquecida teria uma natureza nitidamente social e se organizaria para garantir os direitos sociais de todos. Enquanto isso não ocorrer, não haverá uma real universalização dos direitos humanos. Parte dos discursos oficiais são apenas retóricos.
         As classes subalternas expandiram o conceito de cidadania. Não se trata mais daquela burguesa que coloca o indivíduo diante do Estado e organiza as relações entre ambos. Agora se trata de cidadãos que se articulam com outros cidadãos para juntos enfrentarem o Estado privatizado e a sociedade desigual de classe. Dai nasce a concidadania: cidadãos que se unem entre si, sem o Estado e muitas vezes contra o Estado para fazerem valer seus direitos e levarem avante a bandeira política de uma real democracia social, onde todos possam se sentir representados.
Esse movimentos fizeram crescer mais e mais, a consciência da dignidade humana, a verdadeira fonte de todos os direitos. O ser humano não pode ser visto como mera força de trabalho, descartável, mas como um valor em si mesmo, não passível de manipulação por nenhuma instância, nem estatal, nem ideológica, nem religiosa. A dignidade humana remete à preservação  das condições de continuidade do planeta Terra, da espécie humana e da vida, sem a qual o discurso dos direitos perderia seu chão.
         Por isso, os dois valores e direitos básicos que devem entrar mais e mais na consciência coletiva são: como preservar nosso  esplêndido planeta azul-branco, a Terra, Pachamama e Gaia?  E o segundo: como garantir as condições ecológicas para que o experimento homo sapiens/demens possa continuar, se desenvolver e co-evoluir? Esses dois dados constituem a base de tudo mais. Ao redor desse núcleo, se estruturarão os demais direitos. Eles serão não somente humanos, mas também sócio-cósmicos. Em outras palavras, a biosfera da Terra é patrimônio comum de toda vida em sua imensa diversidade, e não apenas da vida humana. Então, mais que falar em termos  de meio-ambiente, deve-se falar em comunidade de vida, ou ambiente inteiro. O ser humano tem a função, já assinalada no Gênese, a  de ser o tutor ou guardião da vida, o representante legal da comunidade biótica, sem a pretensão de superioridade,  mas se compreendendo como um elo da imensa cadeia da vida, irmão e irmã de todos. Daqui resulta o sentimento de responsabilidade e e de veneração que facilita a preservação e o cuidado por todo o criado e por tudo o que vive.
Ou faremos essa viragem necessária para essa nova ética, fundada numa nova ótica, ou poderemos conhecer o pior, a era das grandes devastações do passado. A reflexão sobre os direitos humanos de primeira geração (individuais), de segunda geração  (sociais), de terceira geração (transindividuais, direitos dos povos, das culturas etc), da quarta geração (direitos genéticos) e da quinta geração (da realidade virtual) não podem desviar nossa atenção  dessa nova radicalidade na luta pelos direitos, agora começando pelos direitos da Terra e das tribos da Terra, base para todos os demais desmembramentos.
         Até hoje todos davam por descontada a continuidade da natureza e da Terra. Não precisavam se preocupar delas. Esta situação se modificou totalmente, pois os seres humanos, nas últimas décadas, projetaram o princípio de auto-destruição.  
         A consciência desta nova situação fez surgir o tema dos direitos humano-sócio-cósmicos e a urgência de que, se não nos mobilizarmos para as mudanças, o contagem regressiva do tempo se coloca contra nós e pode nos surpreender com um bioecoenfarte de consequências devastadoras para todo o sistema da vida. Devemos estar à altura desta emergência.

 Leonardo Boff, teólogo e escritor        







 

Sunday, September 7, 2014

CHANEL







"Eu criei um estilo para um mundo inteiro.
Vê-se em todas as lojas "estilo Chanel". Não há nada que se assemelhe. Sou escrava do meu estilo. Um estilo não sai da moda; Chanel não sai da moda."
Coco Chanel






AS CORES

Preto – evidencia o essencial. Deixa de ser luto para ser luxo em 1926 simbolizada pelo littleblackdress.  Diria mais tarde “eu impus o preto, ele reina porque o preto supera tudo”. Preto cria profundidade junto as outras cores, se destaca,

Branco – eterna como as pérolas, branco como o cetim, como o chiffon. Ele capta a luz, ilumina o rosto, realça a beleza. É a cor da transparência absoluta, da transcendência.
Ouro – porque ele engloba o genuíno e o falso. Por causa dos tesouros da catedral de S. Marcos, do Império Bizantino e da arte barroca que sempre inspiraram Coco. Adorna as correntes da bolsa metalasse e os botões dourados do tailleurs.

Bege – oferece o contraponto, elemento de neutralidade e de elegância elevadas. Porque é quente, é a cor da terra, das praias, cor do ar livre, da pele natural e do brilho saudável da pele beijada pelo sol.

Vermelho – cor da vida, cor do sangue. Cor da paixão, da coragem, do fogo e da energia. Usado nos lábios tornou-se a assinatura de Gabrielle e sua declaração de humor. “Se você está triste, coloca um batom vermelho e ataca, porque homem detesta mulher que chora”, afirmou ela em certa ocasião.
O preto e o branco – foram feitos um para o outro, um não existe sem o outro, porque estão em prefeita harmonia.



CHANEL POR CHANEL

 “Chanel é antes de tudo um estilo. A moda sai de moda, o estilo, jamais”
“A moda passa, o estilo permanece”.
“O luxo é tudo aquilo que não se vê.”
“Elegância é tudo aquilo que é belo, seja no direito seja no avesso.”
 “A moda, como a arquitetura, é uma questão de proporções”.
“A moda reivindica o direito individual de valorizar o efêmero.”
 “Simplicidade é a chave da verdadeira elegância”.
“A roupa deve ser, antes de tudo, cômoda e prática. É a roupa que deve adaptar-se ao corpo e não o corpo que deve deformar-se para adaptar-se à roupa”.
“As roupas velhas são como velhos amigos. Nós os conservamos. Gosto de roupas como gosto de livros: para pegar, mexer nelas.”
“Sou contra uma moda que não dure. É o meu lado masculino. Não consigo imaginar que se jogue uma roupa fora, só porque é primavera.”
 “O conforto possui formas. O amor cores. Uma saia é feita para se cruzar as pernas e uma manga para se cruzar os braços.”
“Os homens que querem se fazer notar pelas roupas são uns cretinos. As mulheres podem sobreviver a quase todas as formas de ridículo; um homem ridículo está perdido, a menos que seja gênio.”
“Vista-se mal e notarão o vestido. Vista-se bem e notarão a mulher.”
“Uma mulher vestida de claro raramente fica de mau-humor.”
 “Se você está com o vestido certo, mas o sapato errado, toda a sua elegância vai por água abaixo”.
 “Onde está realmente a genialidade de um costureiro? A genialidade é de saber prever… O grande costureiro tem o dom do futuro em sua mente.”
 “Eu criei um estilo para um mundo inteiro. Vê-se em todas as lojas o ‘Estilo Chanel’”
“Sou escrava do meu estilo. Um estilo não sai da moda; Chanel não sai da moda.”
“Não gosto que falem de uma moda Chanel. Chanel é antes de tudo um estilo. A moda muda. O estilo permanece.”
 “Sou a última do meu gênero. Não terei sucessores. Espero apenas que o meu exemplo não seja esquecido muito depressa”.
“Quem não gosta de estar consigo mesmo em geral está certo.”
“O mais corajoso dos atos ainda é pensar com a própria cabeça.”
A mulher pode ser crisálida e borboleta. Seja crisálida durante o dia e borboleta à noite.”
“A natureza nos dá o rosto dos 20 anos. A vida o modela aos 30 anos, mas temos que merecer o rosto dos 50 anos.”
 “Aos 50 anos a mulher é responsável por seu rosto. Ninguém é jovem aos 50. Costumo dizer aos homens: acham que ficam mais bonitos carecas?”
“Em minha juventude, as mulheres não pareciam humanas. Suas roupas eram contra o natural. Eu devolvi a elas sua liberdade, lhes dei braços e pernas de verdade, movimentos que eram autênticos e davam a possibilidade de rir e comer sem ter necessariamente que desmaiar”.


CHANEL: ESTILOS ATEMPORAIS 
                   Criou estilos que são atemporais .Podem ser normalmente adaptados para qualquer idade. Ela revolucionou à moda, pois soube captar o momento que nós mulheres passávamos na virada do século 19 e 20 e antecipou uma geração de mulheres que não se contentaria, mais com casamento e filhos.
Com estilo e elegância, Gabrielle "Coco" Chanel revolucionou a década de 20, libertando a mulher dos trajes desconfortáveis e rígidos do final do século 19. Um verdadeiro mito, Chanel reproduziu sua própria imagem, a mulher do século 20, independente, bem-sucedida, com personalidade e estilo.

O estilista alemão Karl Lagerfeld é, desde 1983, o diretor de criação da marca Chanel, tanto para a linha de alta-costura quanto para a de prêt-à-porter. O estilo clássico criado por mademoiselle, revitalizado por Lagerfeld, atravessou o século 20 e se tornou atemporal.
A bolsa com alças de corrente dourada, o colar de pérolas, o tailleur e o vestido preto são os símbolos de elegância e status que marcaram para sempre a história da moda. Mas foi o seu perfume, o Chanel nº 5 - tido como o mais vendido no mundo -, que a tornou milionária.

        O perfume foi criado em 1921 por Ernest Beaux a pedido de Gabrielle Chanel, que sugeriu: "Um perfume de mulher com cheiro de mulher". Dentro de um frasco art déco - que foi incorporado à coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York em 1959 -, o Chanel nº 5 foi o primeiro perfume sintético a levar o nome de um estilista.
O perfume é símbolo de sensualidade, composto por um buquê de flores de jasmim, rosa de maio, íris e lírio. Suas notas de fundo são a baunilha Bourbon, sândalo, musk e ylang-ylang. Ernest Beaux, o pioneiro da perfumaria moderna disse mais tarde ter se inspirado no topo do mundo, nas emanações de um indescritível frescor exalado das águas do Pólo Norte, sob o sol da meia noite. Ele elaborou uma arquitetura sem nota dominante, mas de uma riqueza floral espantosa. Com não menos de 80 itens, seu poder olfativo é exaltado pelos aldeídos, utilizados pela primeira vez em proporções inéditas.
               Chanel n°5, uma imagem Helmut Newton, Richard Avendon, Irving Penn, Daniel Jouanneau, Patrick Demarchelier e BettinaRheims, cada um deles imortalizou esse líquido ícone. Em criações de luxo apurado que contribuíram para o mito de Chanel n°5. Depois de Mademoiselle Chanel e Marylin Monroe, um séquito de musas representaram essa essência tão única. Candice Bergen, Suzy Parker, Ali Mac Graw, Lauren Hutton, Jean Schrimpton, Cheryl Tiggs... e principalmente Catherine Deneuve.

O PERFUME:
      Frasco art déco – que foi incorporado à coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York em 1959 – o Chanel Nº 5 foi o primeiro perfume sintético a levar o nome de um estilista.”Um frasco elegante" afirmava que não era o frasco que fazia o perfume, mas antes o que ele tem em seu interior. Ela escolheu um frasco bem simples, de vidro, ao qual acrescentou uma etiqueta preta e branca. O objeto foi exposto, em 1959, no museu de Arte Moderna de Nova York.
          O frasco já sofreu algumas evoluções, mas mantém sempre seu lado refinado que fez sucesso. Arma da sedução Uma gota aplicada atrás da orelha, no pescoço, nos pulsos e o resultado é eficaz: um clássico feminino que continua seduzindo do alto de suas 90 primaveras...

O SAPATO
       O sapato chanel é uma variação do clássico modelo de calçado feminino scarpin, também consagrado entre as mulheres. Assim como o scarpin, o calçado Chanel também possui o bico fino e alongado, fechado na parte da frente, porém, ele é aberto na parte de trás, possuindo tiras em volta do pé, na parte de trás ou na lateral, para abotoar, para prender o calçado.

           O sapato é super charmoso e fica lindo com saias e taillers. Pode também ser usado com meia-calça, já que a ponta do pé fica na parte fechada, o sapato Chanel é perfeito para acompanhar você em situações mais formais e elegantes, inclusive no dia-a-dia.Fáceis de calçar e deixando os pés super à vontade e fresquinhos, eles são uma ótima alternativa para quem não quer sofrer com bolhas no calcanhar, que acabam com o humor de qualquer mulher. As opções de marcas e modelos são inúmeras e sua praticidade logo caiu no gosto das mulheres modernas. A grife ainda conta com os modelos de festa com cores brilhosas e metalizadas, apliques de flores ou revestidos com tecido.
Atualmente, também é possível encontrar modelos chanel híbridos com peep toes. O chanel é um calçado que combina com roupas clássicas, mas que pode dar um toque especial em uma combinação básica. É um clássico sempre chique e sempre considerado como um calçado de bom gosto.

A JOALHERIA CHANEL
DIAMANTE: o maior valor pelo menor volume. Ela fazia o arranjo em seus diamantes, removia ganchos, alongava colares, lançando cometas fascinantes nos ombros e chuvas de estrelas sobre os dedos.Pérolas em especial, e bijuterias em geral, ganharam lugar de destaque entre os acessórios, 
“Eu quero joias que deslizam sobre os dedos das mulheres como fitas”.
Sobe as estrelas, ela afirmou: “Eu quis cobrir as mulheres de constelações”.
Em 1932 realizou a coleção de alta joalheria. Tinha um código: criatividade em vez de ostentação, leveza em vez de exagero.
       As coleções hoje são consequências daquelas de ontem. Suas joias baseavam-se na releitura das estrelas, franjas e fitas e evocam outros elementos do universos feminino chanel, como a camélia, sua flor preferida, o leão e a pérola.

Em 2012, a Primeira coleção de joias Chanel foi recriada após 80 anos,

         Reeditada para celebrar os 80 anos de criação da primeira e única coleção de alta-joalheria criada por Coco Chanel, a coleção Bijoux de Diamants, rebatizada 1932 será apresentada entre os dias 14 e 23 de setembro no Grand Palais, em Paris, durante a 26ª edição da Bienal de Antiguidades. A estrela e ol leão, dois dos símbolos da marca, marcam presença em todas as peças, marcados por diamantes de diferentes lapidações e ouro branco.

Dados corporativos
Origem: França
Fundação: 1909
Fundador: Coco Chanel
Sede mundial: Paris, França
Proprietário da marca: Chanel S.A.
Capital aberto: Não
Chairman: Alain Wertheimer
CEO: MaureenChiquet
Presidente: Bruno Pavolvsky
Estilista: Karl Lagerfeld
Faturamento: €2.5 bilhões (estimado)
Lucro: Não divulgado
Lojas: + 310
Presença global: 100 países
Presença no Brasil: Sim
Funcionários: 2.500
Segmento: Moda de luxo
Principais produtos: Roupas, perfumes, maquiagem, óculos, bolsas e sapatos
Concorrentes diretos: Prada, Gucci, Christian Dior, Louis Vuitton e Hermès
Ícones: O perfume Chanel nº 5
Website: www.chanel.com


A MARCA NO MUNDO

A marca CHANEL, um grande império que inclui alta costura, roupas, bolsas, sapatos, joias, acessórios, cosméticos e perfumes, é controlada pela família Wertheimer e possuí mais de 310 exclusivas e elegantes lojas próprias ao redor do mundo, além de ser dona da Eres, uma marca que vende linhas de moda praia e lingeries. Seus luxuosos produtos também são comercializados nas mais elegantes redes de lojas de departamento do mundo. No Brasil a marca está presente no luxuoso Shoping Cidade Jardim e no Iguatemi, onde a marca também possui a Chanel FragrancesandBeauty, primeira loja-conceito da marca nas Américas, que vende somente maquiagem, perfumes e produtos de beleza, cuja segunda unidade foi inaugurada no Rio de Janeiro.

 

A HISTÓRIA DO DIAMANTE

A pureza, a raridade e o esplendor excepcional do diamante fazem dele a pedra mais preciosa do mundo e o símbolo absoluto do amor eterno. Seu nome vem do grego "Adamas", que significa indomável, em referência a sua pureza extrema.

O DIAMANTE NA CHANEL

“Se escolhi o diamante, é porque ele representa o maior valor com o menor volume”. Gabrielle Chanel
Eterno e inalterável, o diamante era a pedra preferida deMademoiselle Chanel. Em 1932, ela dedica-lhe sua primeira coleção de Joalheria, "Joias de Diamantes". Assim, a Joalheira de Chanel seleciona os mais belos diamantes para sublimar sua criatividade incomparável.



OS CRITÉRIOS DE QUALIDADE DO DIAMANTE


O diamante pode ter várias cores, desde do diamante dito «incolor» cuja cor é apreciada numa escala reconhecida internacionalmente, até ao diamante de cor franca, mais raro, como o amarelo, o azul, o cor de rosa, o champanhe, o negro, o verde...
A qualidade de um diamante depende da combinação perfeita de 4 critérios que se conjugam infinitamente para fazer de cada pedra uma gema única.

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OS CRITÉRIOS DE QUALIDADE DO DIAMANTE - Clarity (pureza)

A pureza de um diamante é determinada pelo número e tamanho das inclusões visíveis na pedra.
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OS CRITÉRIOS DE QUALIDADE DO DIAMANTE - Color (cor)

De maneira geral, o diamante ideal se caracteriza por ser incolor.
Assim, quanto mais um diamante é incolor, mais será precioso e raro.
Uma norma internacional atribui a letra D ao diamante totalmente incolor, e segue classificando alfabeticamente à medida que as cores se manifestam na pedra.
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OS CRITÉRIOS DE QUALIDADE DO DIAMANTE - Cut (lapidação)

A lapidação é o elemento que permite valorizar todas as qualidades do diamante revelando assim seu esplendor incomparável. Excelentes proporções associadas a uma perfeita simetria das facetas permitem capturar a luz e exprimir o brilho genuíno de uma pedra selecionada.

OS CRITÉRIOS DE QUALIDADE DO DIAMANTE - Quilate (peso)
         Em referência à semente de alfarrobeira utilizada na antiguidade para medir o peso do diamante, este se exprime em quilates (K) segundo uma norma internacional estabelecida em 1907. Um quilate corresponde a 0,20 gramas.

A SELEÇÃO DOS DIAMANTES
       Com uma preocupação constante de perfeição, CHANEL Joalheria integra em seu processo de seleção diamantes examinados por um gemologista que examina atentamente cada pedra. É por isso que CHANEL Joalheria propõe diamantes de exceção considerados como os mais belos do mundo.

A CERTIFICAÇÃO

         CHANEL Joalheria acompanha todos os diamantes com um peso superior ou igual a 0,25 K com um certificado atribuído pelo la oratório de referência e fama internacionais, o GIA (« Gemmological Institute of America »).  (De maneira excepcional, certos certificados são fornecidos pelo HRD «Hoge Raad voor Diamant»)
       Esse certificado constitui uma verdadeira carteira de identidade da pedra, comportando o misto dos 4C, e igualmente um conjunto de informações complementares atestando a qualidade excepcional de um diamante CHANEL Joalheria.

O COMPROMISSO DE CHANEL JOALHERIA

    CHANEL Joalheria encoraja o respeito de normas éticas estritas em matéria de aprovisionamento. Cada diamante vendido nas lojas CHANEL Joalheria provém de fontes legais, em conformidade total com o sistema de certificação Kimberley definido pelas Nações Unidas.
     No âmbito do sistema de garantia instaurado por esse processo, cada parceiro se compromete a fornecer um certificado em que figura uma declaração escrita, atestando que os diamantes provêm de um país em paz.
     Essa vigilância muito especial, permite participar ao saneamento do comércio do diamante erradicando a circulação de pedras procedentes de países confrontados a conflitos armados.

A HISTÓRIA E PORQUE O NOME CHANEL
    . A estilista francesa, que se tornou símbolo de uma revolução nos costumes e na postura da mulher no cenário social, adquiriu a elegância e simplicidade como formas de sobrevivência. Mitômana, nunca quis admitir sua origem pobre. Foi apenas após a sua morte, em 1971, que os reais fatos de sua infância ficaram conhecidos do público. Nascida no interior da França, na pequena vila de Saumur em 19 de agosto de 1883, Gabrielle Bonheur Chanel ficou órfã de mãe (que era costureira) aos treze anos de idade. Seu pai, Albert Chanel, a mandou para um pensionato da cidade francesa de Auvergne, onde permaneceu até o fim da adolescência. Porém, a vida simples da cidade interiorana não condizia com a ânsia de Coco Chanel. Trabalhou como balconista em uma loja de tecidos (onde aprende a profissão de costureira e manejar a agulha com perfeição) e até em um cabaré chamado Café Beuglant de la Rotonde , onde cantava a música “Qui qu’a vu Coco dans le trocaduero?” (responsável pela origem de seu apelido Coco).

Qui qu'a vu Coco ( Audrey Tautou)

Qui qu'a vu Coco

Quem qu'à vu Coco

J'ai perdu mon pauvr' Coco,
Eu perdi meu pobre 'Coco,
Coco mon chien que j'adore, tout près du Trocadéro
Eu amo meu cão Coco, perto do Trocadero
Il est loin s'il court encore.
Se for muito longe novamente.
Je l'avoue, mon plus grand r'gret
Eu admito, minha maior r'gret
Dans ma perte su cruelle,
Sabia que na minha perda cruel,
C'est qu'plus mon homme me trompait...
É qu'plus meu homem estava me traindo ...
Plus Coco m'etait fidèle!
Coco foi mais fiel a mim!
Vous n'auriez pas vu Coco?
Você não viu Coco?
Coco dans l'Trocadero
Coco no Trocadero
Co dans l'Tro
Co no Tro
Co dans l'Tro
Co no Tro
Coco dans l'Trocadero
Coco no Trocadero
Qui qu'a qui qu'a vu Coco?
Quem é que viu Coco?
Eh! Coco!
Eh! Coco!
Eh! Coco!
Eh! Coco!
Qui qu'a qui qu'a vu Coco?
Quem é que viu Coco?
Eh! Coco!
Eh! Coco!
Pauvr' Coco que j'aimais tant
Coco pobres "eu tanto amava
Il était victime d'un crime
Ele foi vítima de um crime
Messieurs plaignez mon tourment
Senhores queixam-se meu tormento
Car il est bien légitime
Pois é legítima
J'ai beau crier, le chercher
Eu estou gritando para ele
D'la Bastille à l'hyppodrome
Da Bastille ao Hipódromo
J'lai partout fait afficher

Referências
http://almanaque.folha.uol.com.br/chanel.htm
http://letras.mus.br/audrey-tautou/1599705/



J'lai show acabou



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